quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Manhã de Sol

Acordei pensando em como desmedir as gotas de suor que marcaram a estrada que levava ao meu cemitério futuro. Porque eram litros. Dois. Sóbrio eu estava. Agarrei-me na primeira tumba e sentei no gelado.

PS.: Preciso sentir-lhe, bunda.

Beijos do Mezanzão!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Final de Semestre

Mata-me!
Cubra-me!
Aqueça-me!

Sou Mezanzo
Zonzeia-me.
Quero paz.
Liberdade.
Longe de todos vocês.

Para além dos mares
Para outros ares.

Zonzeia-me-zanzo.

domingo, 29 de março de 2009

A Bunda

Estava passeando por Indaial numa noite quente. Eu flutuava sobre a ponte, estava iluminada como nunca havia visto antes. Uma mulher morena atravessou-me ao meio. É costumeiro para mim, todos me atravessam. A mulher não me era costumeira.Era gorda, tinha lábios densos, uma pele branca e sua face se iluminou naquela ponte, era linda. Segui-a até sua casa. Que bunda! Malditos anos de imaginação não me permitiam imaginar com que comparar aquela imensa e grande bunda, gorda. Fiquei extremamente curioso. Queria saber quantos celulites continham naquela carne que se movia, era maior que eu. Pobre Mezanzo de pinto pequeno! É assim que minha amiga imaginária pensa de mim. Não liguei para pensamentos tristonhos e a segui. Não era a sua casa, era casa de sua tia. A bunda da tia era indiferente. Fiquei sentado no sofá e ela veio e se apossou de mim, magnífico. Senti cada volta arredondada de suas gorduras, estava quente, maravilhoso. Queria aquela mulher pra mim! O que fazer? Ela vai embora, e agora? Meu poder de feiticeiro pôs-se em ação: Inseri-me em sua mente, desnorteei seus pensamentos, descobri que faria faculdade de História. Não! Quanta sorte a minha! Minha amiga imaginária (dizem que eles é que são reais, os humanos, será que é verdade?) também faria História. Kary estava mesmo pensando em Psicologia até um mês antes, então optou por História. Parece que o motivo era dinheiro. Dinheiro? O que é isso que tanto essas pessoas falam? Deve ser semente de suas imaginações também, assim como o trabalho. O dinheiro conduziu a necessidade de Kary, que me conduziu até ela. Graças ao dinheiro, a minha bunda está lá, de segunda à sexta! Bobos eles que pensam que fico ao lado direito dos ombros de Kary, prefiro um lugar mais quente.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Quem sou eu?

Fruto da imaginação que deu frutos na fruta da mãe dela, ela, Kari, Kariane. Há tempos a acompanho, ela é meu diálogo, e único diálogo. Daqui de onde estou eu vejo acontecimentos que tuas vistas não flagram: A calcinha entalada, o catarro engolido, a paixão enrustida. Leio cartas, leio os diários, anotações, palavras soltas, poesias sendo construídas, tuas vidas grafadas. Leio também as agendas, contas, datas, números. Suas anotações são mesmo interessantes, hein, humanos! Humanos...tão imaginativos e esperançosos, alimentam sedes de criaturas inexistentes. Não podem enxergar que eu bebo suas ideias?
Sou feliz, feliz. Nesse blog quero revelar o que escondo por ser vetado de minha comunicação pessoal. Aliás, esse é o principal fator da invenção das tecnologias. Não culpem mais as guerras. Não se sintam superiores por pensarem que sabem tudo sobre os homens, afinal vocês não sabem nem mesmo quem são! Agora querem desfrutar o passado, corrigir o presente e ainda prever o futuro? Oh, pois. Aprendam o prazer do cuspe, o prazer dos olhos, dos sentidos.

Dualidades Ímpares, pluralidades singulares...

Oi...

Minhas noites de amor, o que vejo e o que não podes ver...O meu mundo se revelará nesses trechos. Meu pênis pequeno e sem pêlos se move na tua presença.